Em breve veremos o fim do Marketing Digital.

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Calma… o título é para chamar sua atenção para que possa ler meu artigo. Meu pai dizia que, uma brincadeira sempre há uma verdade, tudo bem que o título não é uma brincadeira, mas há uma verdade. Sinta-se à vontade de discordar durante a leitura.

Precisamos entender que esse movimento está começando até um fim… Pois, agora, é a hora do Marketing humanizado.

A maioria das marcas tem relações apenas de compra e venda com seu consumidor. Fugindo da regra, algumas delas mostram que utilizar conceitos como empatia e humanizar gera bem mais do que o lucro instantâneo. Não basta manter apenas uma relação de compra e venda com o seu consumidor. Ele não consome apenas o seu produto ou serviço, ele também consome experiência. Pode parecer clichê, mas essa experiência vai além de qualidade, tem a ver com o impacto que sua marca causa na vida da pessoa!

Antes de começar, vamos a essas definições:

Empatia: processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.

Humanizar: tornar humano, dar condição ou forma humana. Tornar mais adaptado aos seres humanos, compreensivo, bondoso, sociável.

E mais do que nunca, essa muralha entre empresa e público, foi quebrada. Agora a comunicação é de pessoa para pessoa.

Há 5 anos em uma sala de aula meu Professor, Rodrigo Gadelha, de Marketing Digital, apresentou a seguinte frase:

Confesso que ao final da aula fui para casa refletindo sobre está frase, talvez por não ter entendido, não precisei de 6 meses de atuação na área de marketing para que pudesse entender e vivenciar em meus pequenos projetos.

E hoje, essa frase é base para que possamos compreender que o Marketing Digital está caminhando para uma nova era.

A automação e padronização de processos otimizou o tempo de atendimento e, consequentemente, trocou pessoas por máquinas que respondem automaticamente.

Por um tempo, essa foi a maneira ideal de atendimento: maior volume de respostas em menor tempo sem contar a redução de custos.

Isso foi o suficiente para ter clientes fiéis e satisfeitos, mas durou pouco: o comportamento do consumidor mudou. Ele quer se sentir cada vez mais próximo da marca. Já dizia Seth Godin: “As pessoas não compram bens e serviços. Elas compram relacionamentos, histórias e magia”.

Os consumidores (pessoas) estão cada vez mais engajadas em causas sociais e buscando representatividade, e isso reflete no que elas vão consumir, como vão consumir e de onde vão consumir.

A humanização de marca não é só uma estratégia de posicionamento de marca, mas um apelo, uma tendência é uma obrigação quanto as acões de marketing e cada vez mais real e consistente do comportamento dos novos consumidores.

Humanizar uma marca é aproximá-la das pessoas, com sentimentos, desejos e expectativas. Parece óbvio, mas não é. Vejo sempre sentimentos como afeto, carinho e acolhimento serem associados a mulheres, principalmente às mães, mas podem muito bem andar junto das marcas. Acolher alguém em casa, apoiar causas sociais, tornar mais interativa a vida de pessoas com deficiências que as limitam, ou simplesmente contar a história de pessoas reais. Atitudes assim aproximam marcas de pessoas, tornam as empresas, na visão de seus consumidores, mais humanas.

Voltando a aula ainda do Rodrigo Gadelha, assisti o seguinte vídeo, confesso que me emocionei, sempre que tenho oportunidade apresento as pessoas. Pois, acredito que o marketing tem condições de mudar a vida das pessoas e o patamar das empresas!

https://www.youtube.com/watch?v=cEZ4Ob1RLo8

Seguidores, colaboradores, consumidores, fornecedores, parceiros, são todos humanos, porque trata-los como se fossem robôs. É hora de sair do automático.

Estamos na era da tecnologia, da informatização, da automação. Evoluímos e estamos cada vez mais conectados a essa rede global chamada “internet”. Atravessamos oceanos através da internet, mas, em contrapartida, nos distanciamos fisicamente daqueles que estão ao nosso redor. O que afeta diretamente a forma como interagimos com os outros seres humanos.

Campanha do Banco Itaú muito legal.

https://www.youtube.com/watch?v=ZFDflpXuiUA&feature=youtu.be

Autor: Daniel Bruno
CEO: HIT TECNOLOGIA

3 Respostas para “Em breve veremos o fim do Marketing Digital.

  • Daniel, Parabéns pela sensibilidade de entender a nova era do Marketing. Percebemos em você a motivação de contribui para um mundo melhor.

  • Querido Daniel, muito bom o artigo! Com relação IA? “Os chatbots estão sendo utilizados no atendimento aos clientes e também são fruto de inteligência artificial. Na área financeira, a IA ajuda a tomar decisões mais acertadas e com rapidez mesmo com muitas variáveis, pois se beneficia da capacidade de processar e analisar um grande volume de dados”.

    • Prezado Santana, é indiscutível a importância da Inteligência Artificial, a cada dia percebemos o tanto que será importante em nossas vidas. Atualmente utilizada nas, mas diversas áreas desde da medicina até o campo (agricultura). Tem causada uma transformação positiva. Ao pesquisar podemos encontrar braços mecânicos fazendo cirurgias e drones combatendo incêndios.

      Dentro do segmento de marketing temos vários exemplos de aplicações que podem ser positivas. Sejamos:

      — Cliente que deseja solicitar uma segunda via de boleto bancário.
      Já teve a experiência de ligar nas empresas de telecomunicações para fazer essa solicitação? Com um robô podemos resolver essa questão de forma simples e positiva.
      — Os algoritmos das mídias para entregar anúncios para pessoas certas no momento certo.

      Sistemas de recomendação
      Amazon, Netflix e Spotify estão sempre tentando acertar o seu gosto, não é? Nem sempre acertam, mas a verdade é que os mecanismos de recomendação online utilizados por essas plataformas são sim bons exemplos de como funciona o Machine Learning.

      Assim, não vejo a Inteligência Artificial como um problema e sim como solução para determinadas áreas. O desafio é causar uma transformação digital ao mesmo tempo, humanizar a marca.

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